Como publicar na Sarita Livros?

Na Sarita Livros, acreditamos que toda ideia merece publicar e ganhar o mundo, e que cada voz deve ser ouvida. Fundada em 2023 em Ponta Grossa (PR) e desde 2024 instalada em Cachoeira do Sul (RS), nossa editora se inspira no Farol Sarita, um guardião solitário no extremo sul do Brasil. Enxergamos a publicação como esse farol: um ponto de luz que convida pessoas criativas e sonhadoras a se encontrarem, mesmo à distância.

Somos uma editora independente e um espaço criativo, conduzido por Caronte Mayer e Baderna Jaime. Trouxemos para a Sarita Livros a experiência e o olhar da cena das publicações autônomas, além da trajetória da Editora Monstro dos Mares, construindo um lugar dedicado à liberdade editorial, ao pensamento crítico e à multiplicidade de vozes.

Se você quer publicar uma ideia, um manuscrito ou um projeto que ressoa com esses valores, queremos mostrar como podemos caminhar juntos no seu percurso autoral.

Na Sarita, não nos prendemos a gêneros específicos. O que nos move é publicar ideias originais, pensamento crítico e a capacidade de provocar reflexões. Se sua obra dialoga com temas sociais, culturais, políticos ou estéticos, ou busca formas alternativas de criação — seja em prosa, poesia, ensaio, zines, quadrinhos ou outras experimentações gráficas — este é um espaço para publicar seu trabalho.

Buscamos autoras e autores que compartilham nossa visão de um mundo onde publicar diversidade de ideias é celebrado e o conhecimento é acessível. Valorizamos projetos que fogem do lugar-comum, que questionam e convidam o leitor a uma jornada de descoberta.

Para publicar conosco, envie sua proposta para o e-mail contato@saritalivros.com.br. Gostaríamos de conhecer um pouco sobre você, sua trajetória e interesses, além de um resumo da obra, o público-alvo e a razão pela qual ela se alinha com nossa proposta. Por fim, pedimos o manuscrito completo em formato .doc, .docx ou .odt.

Nosso processo para publicar seu livro acontece em quatro etapas principais:

  1. Primeiro contato e análise – recebemos sua proposta e fazemos uma avaliação cuidadosa da obra, considerando sua originalidade, qualidade textual e afinidade com nosso perfil editorial. Este é um momento que exige tempo e atenção, por isso pedimos paciência.
  2. Diálogo e termo editorial – caso seu projeto nos interesse, entraremos em contato para conversar sobre formato, edição, design e todos os passos para publicar sua obra. Estabelecemos juntos as condições do termo editorial, que traz clareza e transparência para a parceria.
  3. Edição e produção – iniciamos o trabalho de edição, revisão, diagramação e criação da capa, sempre com cuidado e profissionalismo, em constante diálogo com você para publicar um livro que faça justiça à sua ideia.
  4. Lançamento e divulgação – após a finalização do livro, planejamos o lançamento e as estratégias de divulgação para levar sua obra às mãos do público leitor.

Publicar um livro envolve etapas técnicas e serviços profissionais que podem gerar custos. Na Sarita Livros, oferecemos modelos flexíveis e discutimos abertamente todas as necessidades e investimentos envolvidos, garantindo que cada projeto receba a atenção e o cuidado que merece.

Como editora independente, nosso processo para publicar é artesanal e personalizado. Valorizamos a dedicação do autor para a qualidade do texto, o diálogo aberto e o respeito mútuo. Por isso, o tempo de resposta pode variar, mas cada obra é tratada com atenção especial.

Se a sua paixão pela escrita encontra sintonia com nosso desejo de publicar ideias que realmente importam, a Sarita Livros é o seu lugar. Estamos ansiosos para conhecer seu trabalho e, juntos, transformar sua ideia em um livro real.

Festival de Cinema de Cachoeira do Sul estreia em 2025 com foco no audiovisual gaúcho – Inscrições abertas até 20 de junho

O Rio Grande do Sul ganhará um novo espaço para celebrar sua produção audiovisual a partir de 2025. O 1º Festival de Cinema de Cachoeira do Sul (FECCS) será realizado em outubro, em diversos espaços culturais da cidade, com programação presencial e gratuita.

O festival tem como objetivo fortalecer o cinema gaúcho, valorizando a produção local e regional. Assim, o FECCS pretende promover a troca entre criadores, público e profissionais do setor audiovisual.

As inscrições estão abertas até o dia 20 de junho de 2025 e são gratuitas. Podem participar obras de qualquer gênero, dentro das seguintes categorias: Curta-Metragem Gaúcho, Curta-Metragem Estudantil (exclusivo para filmes estudantis de Cachoeira do Sul) e Videoclipe. Para mais informações, o regulamento completo está disponível neste link: regulamento do FECCS.

O formulário para inscrição está disponível em: formulário de inscrição FECCS.

Os filmes selecionados serão exibidos nas mostras competitivas do festival, que contará com premiações específicas para cada categoria. Além das exibições, o FECCS oferecerá oficinas, debates e outras atividades culturais gratuitas, voltadas para o público e os profissionais do audiovisual.

O festival será realizado presencialmente em Cachoeira do Sul, com datas a serem divulgadas em breve. A iniciativa visa fortalecer a cultura audiovisual no interior do Rio Grande do Sul e ampliar o acesso do público a produções independentes e regionais.

Para acompanhar as novidades, o público pode seguir o festival no Instagram: @feccs.festival. Dúvidas e outras informações podem ser enviadas para o e-mail oficial: feccs.festival@gmail.com.

Não perca a chance de participar da primeira edição do Festival de Cinema de Cachoeira do Sul. Inscreva seu curta ou videoclipe até 20 de junho e faça parte deste importante movimento cultural.

Cine Especial – Saberes ancestrais, galeria de fotos

No dia 14 de março, o Cine Via Sete recebeu o evento “Cine Especial – Saberes Ancestrais”, promovido pelo Café Paulo Freire com o apoio da vereadora Mariana Carlos, além do suporte de Saia Rodada, Sarita Livros e Cine Via Sete.

Foram exibidos os documentários “A Plantadeira” (10 min), produzido em Garopaba/SC, com a presença da produtora Fátima Magalhães, e “Quicumbi em Cachoeira do Sul” (20 min), com a participação da produtora Nathaly Weber.

Durante o evento, também ocorreu o pré-lançamento do livro digital “A Cura Através dos Tempos“, de Mariana Carlos. Após as exibições, houve um bate-papo mediado por Mirela Kruel, proporcionando um espaço para troca de saberes e reflexões sobre as temáticas abordadas.

Todos os projetos foram contemplados pelos Editais Municipais da Lei Paulo Gustavo, com investimento do Ministério da Cultura e do Governo Federal.

Entrada franca.


Fotos gentilmente cedidas pela artista/fotógrafa Amanda Prestes.

(Re)lendo gêneros, sexualidades e Estado normativo em Pelo Malo

Pensar o cuír decolonial como projeto epistemológico na América Latina nos permite abordar uma gama crescente de questões urgentes acerca dos gêneros e sexualidades, que impactam fortemente as experiências não- e antinormativas, especialmente em contextos nacionais historicamente controlados por estados normativos. Neste trabalho, apresento uma análise da relação entre o estado normativo e a experiência da sexualidade dissidente no filme venezuelano Pelo Malo (2013), dirigido por Mariana Rondón. Para isso, fundamento minha análise na proposta de decolonização epistemológica constituída nos trabalhos de Gloria Anzaldúa, Walter Mignolo e Aníbal Quijano. Busco, através dessa análise, construir uma crítica à normatividade do Estado como é representado no filme para assim contribuir com o fortalecimento dos projetos de libertação epistemológica do Sul Global frente aos violentos avanços neoliberais.


(Re)lendo gêneros, sexualidades e Estado normativo em Pelo Malo
catraca mayer
e-book
ASIN: B0DXH764CT
Sarita Livros

[Podcast] Montanhismo e Gestalt-terapia, conversa com Ezequiel Lopes da Rosa

No novo episódio do Espaçonave Sarita Livros, conversamos com Ezequiel Lopes da Rosa, psicólogo e autor de Montanhismo e Gestalt-terapia. Ele compartilha como a escalada o ajudou a superar desafios acadêmicos e como essa experiência se transformou em um livro. A conversa explora a conexão entre montanhismo e psicologia, as dificuldades de publicação e a recepção da obra. Ezequiel também conta sobre suas viagens, incluindo sua recente experiência na Argentina. Quer saber mais? Ouça o episódio completo e descubra essa fascinante jornada! 🎧⛰️

A cura através dos tempos

O livro “A Cura Através dos Tempos”, de Mariana Carlos, aborda uma jornada pessoal e espiritual de superação e autodescoberta. A autora narra desafios políticos, sociais e emocionais, explorando temas como violência, maternidade, ancestralidade, espiritualidade e a busca pela cura interna. Relata experiências transformadoras que viveu em suas viagens pelo Peru, o retorno a sua cidade natal, Cachoeira do Sul/RS, e rituais de conexão espiritual. Reflexões poéticas, históricas, políticas e ecológicas complementam esta obra de resiliência e aprendizado.


A cura através dos tempos
Mariana Carlos
Sarita Livros
ISBN: 978-65-86008-42-5


Projeto contemplado no Edital 02/2023 da Secretaria Municipal de Cultura de Cachoeira do Sul, através da Lei Paulo Gustavo Lei Complementar 195/2022, Ministério da Cultura, Governo Federal.

Lançamento do livro “Montanhismo e Gestalt-terapia”: uma noite de conexões e celebração

Na noite de 18 de setembro de 2024, após um adiamento causado pelo mau tempo na semana anterior, a editora Sarita Livros promoveu o aguardado lançamento do livro Montanhismo e Gestalt-terapia, escrito por Ezequiel Lopes da Rosa. O evento reuniu familiares, amigos e admiradores do autor em um ambiente acolhedor e descontraído no Armazém Secos e Molhados, localizado na Rua Dom Pedro II, 667, em Cachoeira do Sul.

Com uma temperatura agradável, a noite foi perfeita para encontros e reencontros. Conversas animadas, abraços calorosos e bebidas geladas acompanharam o clima de celebração e troca de ideias, refletindo o espírito de amizade e comunidade que permeou todo o evento.

Gostaríamos de expressar nossa mais profunda gratidão a todos que compareceram e contribuíram para tornar essa noite tão especial. Já estamos ansiosos pelo próximo encontro!

Confira abaixo as fotos que capturam os melhores momentos da noite:

Montanhismo e Gestalt-terapia: aproximando práticas

Os benefícios da prática de atividades ao ar livre são vastos, especialmente quando envolvem encarar as próprias habilidades e limites. O montanhismo é, sem dúvida, uma dessas atividades. Ao combinar um contato profundo com a natureza com desafios físicos consideráveis, como a escalada de picos elevados e a passagem por terrenos acidentados, a atividade também exige uma força mental e emocional substancial para lidar com o desconhecido e superar obstáculos que podem parecer intransponíveis.

Este livro apresenta entrevistas realizadas com praticantes de montanhismo, buscando compreender quais são os principais aprendizados que adquirem ao subir e descer montanhas, paredões de rochas, paredes de gelo e outras formações naturais. Os depoimentos colhidos pelo autor deixam evidente que, ao refletir sobre a própria prática, os montanhistas observam as superações de limites na escalada e, como consequência, o desenvolvimento de habilidades que trazem melhoras notáveis em outros aspectos da vida.

A disciplina, a paciência e a capacidade de permanecer calmo sob pressão são qualidades que, uma vez fortalecidas nas montanhas, permeiam outras áreas do cotidiano, melhorando a qualidade de vida de quem pratica o montanhismo.

Em um ambiente de pressão mental intensa, expande-se o conhecimento sobre si e sobre os outros, e são instigadas importantes evoluções pessoais. Daí resulta, como demonstra este livro, o contato entre a prática do montanhismo e a Gestalt-terapia. Para o autor, a busca pelo autoconhecimento, o contato íntimo com a natureza e a evolução pessoal proporcionados pela prática do montanhismo colocam o indivíduo em posições privilegiadas para conhecer melhor a si mesmo e aos outros, atingindo uma relação mais harmoniosa e consciente entre si e o mundo que o cerca.

Aqueles que se aventuram nas montanhas, muitas vezes, descobrem não só seus limites físicos, mas também um crescimento interior significativo, uma ampliação da compreensão sobre o próprio potencial e uma transformação profunda em sua visão de vida.


Montanhismo e Gestalt-terapia: aproximando práticas
Ezequiel Lopes da Rosa
40 páginas
ISBN: 978-65-86008-39-5
Sarita Livros

A morte na literatura infantojuvenil: diálogos e reflexões

Por muito tempo, a literatura destinada aos pequenos e jovens leitores foi considerada subliteratura, e os estudos sobre ela foram colocados em segundo plano. Apesar do percurso que a literatura infantojuvenil (LIJ) traçou para chegar a sua ascensão, os estudos literários acerca dessa modalidade necessitam ser ampliados. Por esse motivo, esta pesquisa visa a analisar as obras de dois grandes nomes da literatura infantojuvenil contemporânea espanhola e brasileira, respectivamente, Gustavo Martín Garzo e Lygia Bojunga, em um viés comparatista, sobretudo no que tange ao tema morte, pois ambos escritores retratam o assunto citado de forma naturalizada em suas composições narrativas.

Nesse âmbito, esta pesquisa baseia-se nos princípios comparatistas por acreditar que o ato de comparar é muito mais do que uma metodologia, ou seja, faz parte da rotina do homem: a comparação está tão enraizada na vida diária que existe até uma figura de linguagem homônima própria para este fim. Na literatura, a comparação assume papel primordial ao possibilitar que obras possam ser observadas sobre diferentes vieses, como exemplo, uma única obra pode ser analisada por meio de abordagens históricas, filosóficas, políticas, culturais, psicológicas, sociológicas, entre outras. Também pode ocorrer a comparação de obras de diferentes autores de nacionalidades distintas ou não, a fim de encontrar semelhanças ou diferenças entre suas produções.


A morte na literatura infantojuvenil: diálogos e reflexões
Gisele Almeida da Luz
e-book
ISBN: 978-65-86008-37-1
Sarita Livros

Pode Estamira falar?

Analisa a representação de Estamira, personagem principal no documentário homônimo de Marcos Prado, lançado em 2006, visando responder, num contexto concreto e específico, a questão ou problema teórico elaborado por Gayatri Spivak (2010) em seu clássico estudo sobre o discurso intelectual e a possibilidade de voz das populações marginalizadas. Se Spivak lançava a pergunta “pode o subalterno falar?”, aqui, a tentativa será a de responder se, através de uma representação fílmica, pode Estamira falar.

Além do clássico de Spivak, o referencial teórico discutirá ainda determinadas especificidades do gênero documentário e sua estreita vinculação entre ficção e realidade, bem como as contribuições teóricas de Michel Foucault (2009) relacionadas à vida dos homens infames e a existência do seu discurso condicionada às situações de cruzamento com o poder.

Minha leitura da situação discursiva de Estamira, portanto, busca problematizar a possibilidade do intelectual, aqui na figura do cineasta, de dar voz ao subalterno através de suas produções e representações. Respondendo afirmativamente tal questão, o artigo se conclui, contudo, considerando que o discurso da mulher Estamira dispensa a análise ou a tentativa de racionalização do intelectual/cineasta para adquirir sua força, dado que a descontinuidade da sua fala é justamente o que revela as tensões do cruzamento do sujeito com o poder.


Pode Estamira falar?: o cinema documentário brasileiro e a voz do sujeito subalterno
Marco Aurélio de Souza
ebook
ASIN: B0CT97JNHP
Sarita Livros

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